Subscribe:

Adsend imagem

17 de mai. de 2011

Blogueiro faz último post no dia da sua morte (3 fotos)

Blogueiro atrai milhões com último post no dia em que morreu de câncer
- "Chega. Estou morto e este é o último post de meu blog". Assim inicia Derek K. Miller, um blogueiro da província canadense da Columbia Britânica, o último post publicado em seu blog, no mesmo dia em que morreu por causa de um câncer colorretal  e com o qual atingiu um sucesso que muitos blogueiros desejam em vida -três milhões de visitas em um só dia- mas que com certeza todos dispensariam sobre tais circunstâncias.

Blogueiro atrai milhões com último post no dia em que morreu de câncer
Desde que foi diagnosticado em 2007, Miller vinha narrando em seu blog, intitulado penmachine.com a batalha que travava pela vida  e já havia conseguido milhares de seguidores. No entanto, foi seu post final o que deu a volta ao mundo, até o ponto de derrubar seu servidor ante a avalanche de leitores em busca do fatal desenlace.
Blogueiro atrai milhões com último post no dia em que morreu de câncer
O último post não poderia ter um título diferente: "The last post", no qual agradece a família e amigos. Miller era um escritor, músico e fotógrafo, que abriu seu site em 1997 e converteu-se em um pioneiro dos blogs na sua cidade de origem, Vancouver, descrevendo a si mesmo como um geek apaixonado -um louco pelas novas tecnologias-.
Blogueiro atrai milhões com último post no dia em que morreu de câncer
Foto de 2007, quando disse que tinha baixado muito de importância

Rodeado por sua esposa Airdrie, suas filhas Marinha e Lauren, de treze e onze anos, e seus pais, Derek K. Miller faleceu na localidade de Burnaby às 6:40 da tarde da passada terça-feira. Ele mesmo conta:
"Nasci em 30 de junho de 1969 em Vancouver, Canadá, e faleci em 3 de maio de 2011 por complicações no quarto estágio da metástase de câncer colorretal. Todos sabíamos que este momento estava chegando.
E continua:
"Não fui para um lugar melhor, nem pior. Não fui para lugar nenhum, porque Derek deixou de existir. Tão logo meu corpo deixou de funcionar e os neurônios em meu cérebro deixaram de se comunicar, experimentei uma importante transformação: de um organismo vivo a um cadáver, igual uma flor ou um rato fariam em uma noite especialmente gelada".
Outra triste história do câncer cobrando vida.

0 Comentário(s):

Postar um comentário